<i>GM</i> à beira da falência
Os três maiores construtores de automóveis dos EUA, General Motors, Ford e Chrysler, aguardam que o Congresso aprove um crédito de 25 mil milhões de dólares, como única forma de evitar a falência.
Na segunda-feira, 10, as acções da GM desvalorizaram 22,94 por cento depois de o Deutsche Bank ter julgado indispensável uma intervenção do Estado e reduzido a zero as perspectivas da cotação da empresa em bolsa.
O valor de cada acção ficou em 3,36 dólares, o preço mais baixo desde há 60 anos, fazendo recuar a capitalização abaixo dos dois mil milhões de dólares, ou seja, 85 por cento menos do que há um ano.
Os analistas consideram que o grupo deixará de poder financiar a sua actividade já no próximo mês de Dezembro.
No dia 7, a GM reconheceu ter os cofres vazios, motivo que levou a administração a desistir do projecto de fusão com a Chrysler. Os seus prejuízos elevam-se a 70 mil milhões de dólares desde 2005, tendo registado perdas de 2,4 mil milhões de dólares em Setembro relativas aos três meses anteriores. Em Outubro, as vendas sofreram uma quebra de 45 por cento.
O presidente daquele que até há pouco tempo era o maior construtor automóvel do mundo viu-se forçado a mendigar ajuda ao Estado. Rick Wagoner, alertou que «as consequências de uma falência seriam terríveis e que ultrapassariam largamente a GM», em cujas fábricas laboram directamente mais de 250 mil trabalhadores em todo o mundo.
EUA encerram dois bancos
Os bancos regionais dos EUA, Franklin Bank e Security Pacific Bank, foram encerrados pelas autoridades no dia 7, tornando-se na 18.ª e 19.ª instituições financeiras que abriram falência nos Estados Unidos desde o início do ano.
O Franklin Bank, sedeado em Houston, no Texas, dispunha de activos no valor de 5,1 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões em depósitos), os quais, juntamente com as suas 46 agências, serão retomados por outro banco texano, o Prosperity Bank.
O Security Pacific Bank, de Los Angeles, contabilizava 561 milhões de dólares de activos (450 milhões em depósitos), e quatro agências que foram entregues ao banco californiano, Pacific Western Bank.
Estas falências custarão ao Estado respectivamente 1,6 mil milhões de dólares e 210 milhões, revelou a agência governamental FDIC, responsável pela garantia dos depósitos bancários.
Na segunda-feira, 10, as acções da GM desvalorizaram 22,94 por cento depois de o Deutsche Bank ter julgado indispensável uma intervenção do Estado e reduzido a zero as perspectivas da cotação da empresa em bolsa.
O valor de cada acção ficou em 3,36 dólares, o preço mais baixo desde há 60 anos, fazendo recuar a capitalização abaixo dos dois mil milhões de dólares, ou seja, 85 por cento menos do que há um ano.
Os analistas consideram que o grupo deixará de poder financiar a sua actividade já no próximo mês de Dezembro.
No dia 7, a GM reconheceu ter os cofres vazios, motivo que levou a administração a desistir do projecto de fusão com a Chrysler. Os seus prejuízos elevam-se a 70 mil milhões de dólares desde 2005, tendo registado perdas de 2,4 mil milhões de dólares em Setembro relativas aos três meses anteriores. Em Outubro, as vendas sofreram uma quebra de 45 por cento.
O presidente daquele que até há pouco tempo era o maior construtor automóvel do mundo viu-se forçado a mendigar ajuda ao Estado. Rick Wagoner, alertou que «as consequências de uma falência seriam terríveis e que ultrapassariam largamente a GM», em cujas fábricas laboram directamente mais de 250 mil trabalhadores em todo o mundo.
EUA encerram dois bancos
Os bancos regionais dos EUA, Franklin Bank e Security Pacific Bank, foram encerrados pelas autoridades no dia 7, tornando-se na 18.ª e 19.ª instituições financeiras que abriram falência nos Estados Unidos desde o início do ano.
O Franklin Bank, sedeado em Houston, no Texas, dispunha de activos no valor de 5,1 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões em depósitos), os quais, juntamente com as suas 46 agências, serão retomados por outro banco texano, o Prosperity Bank.
O Security Pacific Bank, de Los Angeles, contabilizava 561 milhões de dólares de activos (450 milhões em depósitos), e quatro agências que foram entregues ao banco californiano, Pacific Western Bank.
Estas falências custarão ao Estado respectivamente 1,6 mil milhões de dólares e 210 milhões, revelou a agência governamental FDIC, responsável pela garantia dos depósitos bancários.